Fundamentos da Tefilá
Rabino Elie Bahbout

É notável como todo judeu, mesmo o mais afastado da religião, tem imbuído dentro de si o sentimento de importância da oração - importância que ela realmente contém. Paradoxalmente a isso, o conceito de fazer uma prece é um dos ritos mais difíceis de ser assimilado: D'us não sabe o que nos falta? D'us precisa que O elogiem? Se tudo que Ele faz é para o bem, por que pedimos mudanças? Tentaremos, com a ajuda de D'us, compreender melhor, intelectualmente, aquilo que já aprovamos intuitivamente - a tefilá.

Existe um conceito no judaísmo repetido várias vezes no "Sêfer Hamitsvot": "Atrás dos atos seguem os corações". Isto significa que, quando uma pessoa faz ou diz algo, ela fortifica a qualidade em questão nela mesma. Por exemplo: se alguém dá dinheiro de caridade, reforça em si a qualidade da misericórdia. Por este motivo, o Rambam nos aconselha a dar 100 vezes uma moeda em vez de dar uma vez 100 moedas. Assim também, quando alguém ainda não está bem decidido se uma determinada idéia ou opinião é correta, ao comentar a idéia com um amigo, esta imediatamente ganha força aos seus olhos e, então, ela lhe parecerá mais viável de estar certa.

Há três categorias de rezas: louvores a D'us, pedidos e agradecimentos. Estas três categorias correspondem, respectivamente, às três partes contidas na reza da Amidá - ou Shemoná Esrê. Já que "atrás dos atos seguem os corações", ao louvar D'us - a primeira categoria - passamos a fortalecer em nós mesmos a noção de D'us e de quanto Ele está infinitamente acima de qualquer compreensão.

Sobre a segunda categoria de rezas, os pedidos, eles reforçam em nós o sentimento de que tudo vem de D'us e o quanto dependemos Dele. Quando fazemos agradecimentos a D'us - a terceira categoria de rezas - passamos a sentir mais vivamente o quanto Ele é bondoso conosco e o quanto devemos a Ele. Além disso, aumentamos em nós a sensibilidade de perceber o bem que nos foi concedido. A virtude da gratidão só tende a tornar-nos mais satisfeitos com o que possuímos e, consequentemente, mais felizes.

Em todas as boas ações que efetuamos, se acontecerá de fato algum resultado positivo da ação ou não, isto não é relevante para nós. O importante, efetivamente, é a realização do ato em si. Analisemos novamente o exemplo da caridade: o objetivo da doação não é enriquecer o pobre, pois simplesmente não temos o poder de fazê-lo, já que D'us é que empobrece e enriquece segundo a Sua vontade. Se é assim, se isso depende de D'us, por que somos ordenados a contribuir com o necessitado? Simples: pelo bom delineamento de caráter que o doador adquire com o ato de doar. Logicamente, tentar fazer com que o dinheiro seja bem utilizado faz parte da boa ação à qual estamos sujeitos.

Da mesma forma, louvores, ou qualquer forma de prece, não têm como objetivo beneficiar o Criador, até porque isto não é possível e nem necessário; eles têm, como objetivo, refinar o caráter e os conceitos de quem os profere.

Levando estes conceitos em consideração, podemos compreender um pouco mais o fato de a reza ser um substituto dos corbanot - os sacrifícios que eram oferecidos no Templo de Jerusalém. Os corbanot tinham, entre outros, o objetivo de fazer a pessoa sentir que tudo pertence ao Criador. Isso ocorria através do ato de o indivíduo abrir mão de um animal que lhe pertencia em honra a D'us. Portanto, de certa forma, hoje a tefilá substitui os sacrifícios, já que, pedindo, louvando e agradecendo, a pessoa também passa a sentir mais intensamente que tudo pertence a D'us.

Seguindo este raciocínio, entendemos ainda por que as três categorias de orações se apresentam na Amidá justamente nesta ordem: 1ª: louvor, 2ª: pedidos e 3ª: agradecimentos. Sem o louvor não sentiríamos profundamente o quanto D'us tudo pode, e então não seríamos capazes de pedir com todo o coração. Sem a importante lição que aprendemos com os pedidos, que tudo vem de D'us, não seríamos capazes de enxergar naquilo que já possuímos um presente Divino e, então, não seria possível agradecer com o sentimento mais sincero.

Da mesma forma, já podemos, em um primeiro nível, entender outra característica da liturgia: diz a halachá - a lei judaica - que nas orações diárias que são obrigatórias, devemos proferir as palavras com a boca. Em alguns trechos, devemos até pronunciá-las em tal volume que possamos escutar a nós mesmos. Por que não é suficiente pensar as palavras ou acompanhar o chazan apenas com o dedo no livro de rezas? A resposta, em um nível mais simples, é que, como explicamos anteriormente, o objetivo das rezas é nos fazer sentir mais intensamente todos os bons conceitos presentes nela. Isto é melhor obtido quando nos expressamos verbalmente; e ainda mais quando nos ouvimos falar. Mais adiante analisaremos de uma forma mais profunda esta necessidade de pronunciar as orações.

Outro ponto positivo obtido através dos "pedidos" da prece é o seguinte: suponhamos que um determinado indivíduo deseje, por exemplo, adquirir um tefilin. Movido por este ideal, ele trabalha, ganha dinheiro e, finalmente, obtém o seu tefilin. Esta pessoa não conseguirá sentir, de forma muito profunda, que este tefilin é um presente de D'us, apesar de que, na verdade, D'us é que lhe concedeu forças para trabalhar e Ele é que fez o seu trabalho resultar bem sucedido. Porém, se este indivíduo rezasse muito para D'us pelo tefilin e, somente após isto, trabalhasse, ganhasse dinheiro e comprasse o tefilin, ele já veria no tefilin o presente de D'us - o que ele realmente é. Portanto, constitui um grande dever do homem pedir as suas necessidades a D'us. Assim, poderá perceber, quando as obtiver, que são dádivas Divinas.

É possível acrescentar ainda mais alguns detalhes sobre este último conceito. Diz o sábio Ramchal zt'l (no livro "Dêrech Hashem", na edição hebraica pág. 144) que esta "preparação", de pedir a D'us antes de começar a trabalhar, nos faz sentir que, com o nosso trabalho, está-se apenas dando um meio a D'us para nos presentear sem que Ele tenha que fazer um milagre. Isto porque é sabido que D'us prefere evitar milagres revelados. Milagres revelados poderiam acabar com a liberdade de as pessoas descrerem Nele. Ou seja, presenciando milagres revelados, as pessoas ficariam forçosamente obrigadas a cumprir os mandamentos Divinos. Então, já que fazemos os nossos pedidos através das orações, demonstramos que o nosso trabalho é a forma natural, e encoberta, de receber dádivas Divinas. Com as orações, excluímos a hipótese de que o nosso trabalho represente para nós um poder particular de conseguir bens. Consequentemente, não somos espiritualmente atingidos de forma negativa pelo fato de termos que trabalhar e lidar com o mundo material.

Ainda analisando o exemplo do tefilin, é possível incluir outro ponto positivo obtido através da oração antes do trabalho ("Michtav Meeliyáhu", tomo 2 pág. 183): já que o tefilin foi concedido como resposta à reza, ocorre assim um "Kidush Hashem" - quando o nome de D'us é santificado, honrado - pois se torna mais claro como D'us interfere no mundo.

O Mabit (em "Bêt Elokim", Sháar Hatefilá, cap. 14), nos revela mais um benefício espiritual obtido através da reza e dos pedidos: o fato de termos que nos colocar perante o Rei dos reis e pedir as nossas necessidades, somado à consciência de que, se nos falta algo, pode ser devido a não sermos meritórios, acaba abrindo o coração das pessoas para a teshuvá - o arrependimento e retorno ao caminho correto.

O Rav Eliyáhu Desler zt'l ("Michtav Meeliyáhu", tomo 3, pág. 64) cita mais uma forma de entender como a reza, mais especificamente os pedidos, beneficiam o caráter das pessoas. Conforme explica o rabino, não nos é permitido fazer pedidos nas orações por "interesse próprio". Tudo o que podemos pedir é que D'us nos proporcione os meios para serví-Lo sem empecilhos. Por exemplo: saúde para ter forças e fazer boas ações; dinheiro para ajudar a sustentar o estudo da Torá, etc... Sendo assim, quando pedimos todas estas coisas, não estamos fazendo mais do que expressar, com devoção, a nossa vontade de servir a D'us. Como já comentamos, "atrás dos atos seguem os corações" e, portanto, expressando estes sentimentos nobres, fortalecemos em nós a vontade de servir o Criador.

Outra melhora de caráter que obtemos com a prece é citada pelo Gaon Rav Chayim Fridlander zt'l ("Siftê Chayim", vol. 3, págs. 345 e 346). Na reza, dirigimo-nos a D'us e falamos com Ele. Assim, acostumamo-nos com o fato de D'us estar em todo lugar, sempre nos observando e nos ouvindo. Como consequência, mesmo quando não estivermos rezando, sentiremos que estamos perante D'us, e isto nos ajudará a não pecar.

Finalmente, um benefício muito claro da oração é a manutenção da saúde psíquica do ser humano. Quem se acostuma a rezar não encontra razão para o desespero, já que sempre deposita as suas esperanças na oração.

Porém, apesar de tudo o que foi explicado acima, ainda parece faltar um pouco de esclarecimento no que se refere aos "pedidos". Se os pedidos são tão somente uma forma de elevar espiritualmente o pedinte, através de todas as formas descritas, então isto significa que os pedidos são uma "encenação", e que não têm efeito!... No entanto, sabemos que os pedidos são válidos e que realmente D'us os atende. Caso contrário, seria em vão a bênção que proferimos todos os dias: "Bendito és Tu, D'us, que escuta (atende) as orações". Além disso, ainda falta esclarecer melhor a seguinte questão: "Se tudo o que D'us faz é para o nosso bem, por que devemos rezar?"

Estas perguntas podem ser respondidas de várias formas. Já explicamos que o ato de pedir algo a D'us causa, em quem pede, uma série de boas mudanças de caráter. Sendo assim, o Criador, em Sua infinita sabedoria, determinou como forma de reger o mundo a seguinte norma: em determinadas situações, Ele retém algo que a pessoa necessita até que ela reze e peça-o. Desta forma, D'us possibilita à pessoa obter o benefício que pede em sua oração. Isto seria impossível de acontecer se todo o bem que ela merece fosse dado sem esta "condição", a reza.

Isto é o significado do que dizem os nossos sábios sobre as seguintes ocorrências: D'us fez com que as nossas matriarcas fossem inicialmente estéreis para ouvir as suas preces; e colocou o Povo de Israel em uma situação desesperadora antes da abertura do Mar Vermelho para ouvir as suas preces. Isto é, as matriarcas mereciam filhos, e o Povo de Israel merecia a salvação, porém, seus anseios foram temporariamente retidos para que pudessem alcançar a elevação espiritual obtida com a reza.

Outra forma de responder as questões sugeridas é a seguinte: às vezes, uma pessoa não é merecedora de receber o que deseja, ou até é merecedora de sofrimentos. Ao rezar, ela se eleva espiritualmente e passa a merecer o que deseja, ou deixa de merecer os sofrimentos. Podemos nos aprofundar um pouco mais neste conceito: digamos que alguém deseja certo bem que lhe falta, mas atribui a si próprio o poder de obtê-lo. Mesmo que intelectualmente saiba que tudo vem de D'us, o seu sentimento íntimo pode ser (Devarim 8:17) "a minha força e a força de minhas mãos adquiriram para mim estes bens". Se assim for, por causa disso pode ocorrer de D'us não lhe conceder o que deseja. Como explica o "Chovat Halevavot", se pensamos que nós é que temos o poder de obter algo, D'us deixa que nós tentemos obtê-lo e não nos auxilia. Porém, quando a pessoa pede a D'us e, assim como explicamos, reforça em si o sentimento de que tudo vem Dele, eleva-se e pode tornar viável que D'us lhe conceda o que deseja.

Há outra explicação sobre como a oração é capaz de beneficiar o indivíduo; um esclarecimento sobre como a oração causa este efeito de fazer com que D'us nos dê algo que, em Sua sabedoria, não nos concedeu antes. Quando rezamos, não devemos pedir por algo "porque merecemos". Na prece, pedimos que D'us tenha misericórdia e nos atenda mesmo sem merecimentos. Isto porque D'us instituiu, como norma na Criação, que Ele pode agir com a qualidade da misericórdia, e que está em nossas mãos, até certo ponto, estimular este procedimento.

O "Nêfesh Hachayim" também nos fornece uma resposta para: "Por que rezamos se tudo o que D'us faz é para o bem?" Diz ele que, apesar de a situação de desconforto pela qual passamos ser realmente para o nosso bem, a revelação da Presença Divina, por assim dizer , "sofre" quando nós sofremos e, portanto, rezamos para que cesse o sofrimento. No entanto, por ter conotação mística, o significado destas palavras está distante de nós.

Outra explicação para como a oração muda as decisões Divinas é fornecida pelo Rav Eliyáhu Desler zt'l. Já citamos que o Rav Desler explicou a reza como a expressão da vontade de servir a D'us. Sobre isso, mencionamos que devemos pedir saúde, por exemplo, para poder realizar boas ações. Sendo assim, diz o rabino, em outro local ("Michtav Meeliyáhu", tomo 4, pág. 60), que esta vontade é tão louvável que, ao ser expressa, intensifica-se. Nesta situação, então, a pessoa é recompensada por D'us, que lhe permite serví-Lo sem o empecilho em questão.

Existe também uma explicação profunda mencionada pelo Rav Goldwasser Shlita sobre o motivo das orações. Diz ele que o homem é dotado de intelecto e sentimento. Apesar de cada um destes fatores influenciar o outro, o intelecto sempre está em nível mais elevado, mais coerente, que o sentimento, conforme observamos na passagem (Devarim 4:39): "E saberás hoje e levarás ao teu coração que o Eterno, Ele é o D'us... ". Isto é, não basta ter consciência intelectual, é necessário se empenhar mais e trazer esta consciência ao coração. O conhecimento intelectual não é garantia de que se sinta aquilo que se entende pela lógica. Portanto, apesar de sabermos, com o intelecto, que tudo o que D'us faz é para o nosso bem, nosso sentimento pode não conseguir evitar de desejar a mudança de uma situação. Ou seja, mesmo conscientes de que, se nos falta algo ou se estamos sofrendo, isto é de fato o melhor possível para nós, ainda assim, o coração - nosso sentimento - pode continuar ambicionando que o sofrimento cesse ou que se obtenha o desejado. Sendo assim, se de qualquer maneira existem estes fortes sentimentos que não podem ser suprimidos, devemos deixá-los ao menos fluir em uma direção construtiva, que é rezar.

Examinemos agora outro lado da prece. Apesar de não podermos compreender definitivamente este outro aspecto, é essencial saber que ele existe para definirmos melhor o conceito de reza e para termos maior consciência da sua importância.

Além da realidade material que nós conhecemos, D'us criou "realidades espirituais" em vários níveis, os chamados "mundos espirituais". D'us fez com que fosse essencial suprir estes mundos com "vitalidade espiritual". Além disso, Ele quis que houvesse a necessidade de unificá-los, mantê-los juntos. Adicionando-se a isto, existe ainda o conceito de "repará-los" e consertá-los". Além das boas ações e do estudo de Torá que praticamos, a reza tem um papel fundamental no suprimento destas necessidades.

O sidur (livro de orações) e, particularmente, a reza da Amidá (ou Shemoná Esrê) foram instituídos pelo Sanhedrin. O Sanhedrin era um tribunal religioso que incluía vários profetas e os grandes sábios da época, conhecedores de muitos segredos da Criação hoje ignorados. Sendo assim, eles redigiram as orações de forma que cada palavra e letra desempenha o seu papel específico nos mundos espirituais. Os "pedidos" e "bênçãos" contidos no sidur são, de fato, a formulação exata das frases necessárias para permitir que se aumente a passagem do fluxo Divino de vitalidade. Este fluxo de vitalidade supre todos os mundos e, passando pelos mundos espirituais, também atinge este mundo material.

Quando fazemos o pedido e a bênção correspondentes à saúde, na reza da Amidá, permitimos a vinda do fluxo da saúde. Quando fazemos o pedido e a bênção sobre a parnassá - o sustento - atraímos o fluxo de bênçãos da parnassá, e assim por diante. Este seria o significado mais profundo de como D'us "aceitaria" nossas preces, enviando-nos o que pedimos.

Da mesma forma, as palavras e letras da oração funcionam como alimento espiritual para a nossa alma e permitem a ligação dela com o corpo. Este é o motivo, diz o "Nêfesh Hachayim", pelo qual recitamos três rezas por dia - de manhã, à tarde e à noite - pois a nossa alma necessita deste alimento espiritual da mesma forma que o corpo necessita de três refeições diárias.

Segundo isto, já é possível entender por que é tão necessário pronunciar corretamente as palavras na tefilá. Somente desta forma elas produzem o efeito ideal. Portanto, achar que "de qualquer maneira D'us me entende" é um argumento inválido. Da mesma forma, compreendemos, já em um nível mais avançado, a necessidade de proferir as palavras com a boca, pois somente pensá-las não cria todas estas forças desejadas.

Com estes esclarecimentos, passamos a entender também por que diz a lei que é preferível rezar em hebraico em vez de usar uma tradução. Somente as palavras e sílabas em hebraico, cuidadosamente formadas pelo Sanhedrin, com seus conhecimentos místicos, é que provocam nos mundos espirituais os efeitos necessários.

Logicamente, a cavaná na tefilá - a intenção e a compreensão do sentido do que pronunciamos - é primordial. Em certos trechos da reza, a ausência da cavaná chega até invalidar a prece. Os efeitos nos "mundos espirituais" citados têm muito mais intensidade quando a reza é acompanhada de entendimento.

Há efeitos desejados durante a oração que só acontecem através da cavaná. A fala e o pensamento são dois poderes distintos. Da mesma forma que o pensamento não preenche os papéis da fala, a fala também não isenta o pensamento de seus deveres. Além disso, todos os benefícios relativos às boas qualidades adquiridos através da reza - que citamos no início - só ocorrem obviamente através do entendimento do texto.

No Shemá Yisrael recitamos diariamente a recomendação Divina de "servi-Lo com todo o coração". Nossos sábios dizem: "Qual é o serviço do coração? É a reza". A denominação "serviço do coração" não seria precisa se bastasse a fala desprovida de compreensão.

"A oração sem cavaná é como um corpo sem alma" (Midrash Mishlê 2:15).

Visto quão importante é a tefilá e o quanto ela é necessária para nós, nada é mais adequado do que rezar pedindo que D'us nos possibilite "servi-Lo com o coração" da melhor forma possível. Assim, estaremos aproveitando todos os bons traços de caráter e efeitos positivos que ela oferece.