Ao sinal, todos partiram com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então viraram e voltaram. Todos eles.
Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse:
- Pronto, agora vai sarar!
Então, todos os nove competidores deram-se os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou-se e os aplausos duraram muitos minutos.
Talvez os atletas fossem deficientes... Mas, com certeza, não eram deficientes espirituais...
Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho, é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos.
* * *
Uma história como essas merece atenção especial dos professores de escolas primárias, secundárias e dos cursos superiores. Transmitir valores humanos; eis o desafio dos educadores e dos pais!