Se as estatísticas estão corretas, os judeus constituem muito menos de 1% da raça humana. Isso nos lembra uma poeira cósmica perdida na imensidão da Via Láctea. Deveriam ser, então, dificilmente notados. Mas são e sempre têm sido amplamente comentados.
Este povo é preeminente no Planeta e sua importância comercial é enorme em proporção ao seu reduzido número.
Sua contribuição para a lista mundial de grandes nomes na literatura, ciência, artes, música, finanças e medicina também está fora de proporção em relação à sua população.
Ele tem feito um maravilhoso trabalho neste mundo em todas as épocas e tem feito isto com as mãos atadas. Poderia estar vaidoso de si e ainda ser perdoado por isso.
Os egípcios, os babilônios, a rosa persa, encheram o planeta com barulho e esplendor, para depois afundar em seu próprio sonho e desaparecer. Os gregos e os romanos os seguiram, fizeram um grande estardalhaço e também eles se foram. Outros povos têm aflorado e segurado suas tochas no alto por algum tempo, mas se queimaram e estão no seu poente ou se extinguiram.
Os judeus viram todos eles, passaram por todos eles e são agora o que sempre foram, não exibindo nenhuma decadência, nenhuma enfermidade de velhice, nenhuma fraqueza de seus membros, nenhuma perda de energia, nenhuma diminuição de sua mente alerta e afiada.
Tudo é mortal, menos o povo judeu. Todas as outras forças passaram, mas ele continua. Qual o segredo de sua imortalidade?
Mark Twain (1835-1910) foi um dos mais populares escritores norte-americanos de todos os tempos. Não era judeu. Seu verdadeiro nome era Samuel Langhorne Clemens. Como jornalista, tornou-se célebre em seu país, de cujo caráter violento foi um crítico mordaz, chegando à audácia de refazer a bandeira nacional com listras vermelhas e pretas e cem caveiras no lugar das estrelas. Suas obras são conhecidas no mundo todo e as mais editadas no Brasil são "As Aventuras de Tom Sawyer" (1876) e "As Aventuras de Huckleberry Finn" (1884). Morreu em 1910, em Connecticut, E.U.A.
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Seria interessante observar a resposta que o senhor Twain teria encontrado se tivesse consultado a Torá ou os livros dos profetas:
"E estabelecerei o Meu pacto entre Mim e ti (Avraham) e entre teus descendentes depois de ti, por todas as gerações, numa aliança eterna, para ser teu D'us e de teus descendentes depois de ti" (Bereshit 17:7).
"Também, mesmo estando eles na terra de seus inimigos, não os rejeitarei e não Me enfadarei deles para consumi-los e violar o Meu pacto com eles, porque Eu sou o Eterno seu D'us. Lembrar-Me-ei, por amor deles, do pacto que fiz com os primeiros (seus ancestrais), a quem tirei da terra do Egito à vista das nações para ser seu D'us" (Vayicrá 26:44-45).
"Porque as montanhas podem se mover e as colinas serem abaladas, mas Meu amor nunca se deslocará de ti, nem Meu pacto de paz será removido, disse D'us, Que tem compaixão de ti" (Yeshayáhu 54:10).
"'E quanto a Mim, este será Meu pacto com eles', disse D'us. 'Meu espírito, que paira sobre ti, e Minhas palavras, que coloquei em tua boca, não sairão de tua boca, nem da boca de tua semente, nem da boca da semente da tua semente, disse D'us, de hoje em diante, para sempre" (Yeshayáhu 59:21).
"Assim disse D'us, Aquele que estabeleceu que o Sol brilhasse de dia e as leis da Lua e das estrelas para brilharem à noite; Aquele que fende o mar e revolve-o em grandes ondas, D'us dos Exércitos é Seu nome: 'Se estas leis um dia cessarem de diante de Mim', disse D'us, 'então a semente de Israel também poderá cessar de ser uma nação perante Mim perpetuamente'" (Yirmeyáhu 31:34-35).
"Mas não temas, ó Yaacov, Meu servo, nem te amedrontes, ó Israel, porque eis que Eu te salvarei como também a tua semente da terra de seu cativeiro. E Yaacov, pois, voltará e estará quieto e tranquilo, e não haverá quem o atemorize. Não temas, ó Yaacov, Meu servo,' disse D'us, 'porque Eu estou contigo. Pois Eu exterminarei todas as nações pelas quais Eu te conduzir, mas a ti, não exterminarei; senão que te corrigirei de forma justa, não te deixarei impune de modo algum" (Yirmeyáhu 46:27-28).
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Conta-se que o Rei Luís XIV pediu ao filósofo Pascal uma prova de que existem forças sobrenaturais neste mundo. "Pois não!" respondeu Pascal. "Os judeus, Vossa Majestade, os judeus!"
Meor Hashabat Semanal